comunidades quilombas, ribeirinhas e seringueiras
2943 palavras
12 páginas
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 28 DE NOVEMBROTrabalho apresentado pelos alunos Rodrigo Pena e Rafael Prado da 2ª Série do ensino Médio. Para a disciplina de Sociologia.
Ouro Preto do Oeste
2013
Introdução
Quilombolas é designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades onde executavam diversos trabalhos braçais para formar pequenos vilarejos chamados de quilombos.Mais de duas mil comunidades quilombolas espalhadas pelo território brasileiro mantêm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras consagrado pela Constituição Federal desde 1988.
A população tradicional identificada como ribeirinha, povos habitantes da Amazônia, articulando a sua existência a possíveis alternativas de desenvolvimento, considerando o contexto em que estão inseridos e do que é possível produzir, num processo que leve em conta a sua relação com a natureza.
Em sentido estrito, este artigo procura analisar a obra de Teixeira (1999) que investiga a hipótese de que populações de extratores da floresta tropical ( os seringueiros) e populações de agricultores( os colonos) possuem distintas visões sobre o mundo natural. Dado o enfoque específico deste artigo, tudo o mais que não se relaciona ao seu propósito será ignorado.Assim, não serão considerados os aspectos históricos extrativistas e os conflitos de desapropriações e de violência, ou outros, embora tenham, também merecido a atenção daquele autor.
Comunidades Quilombolas no Brasil
Existem comunidades quilombolas em pelo menos 24 estados do Brasil: Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do