COMUNICAÇÃO
Cada profissão tem sua linguagem própria, e é totalmente natural que todos os seus membros a adquiram. Essa distinção entre as áreas é fundamental para que não haja ambiguidades, além de tornar a comunicação mais rápida e eficaz.
A boa comunicação é necessária para uma boa vida jurídica.
A linguagem do advogado
A relação entre o advogado e a linguagem é bem mais complexa do que a dos outros profissionais. A principal forma de comunicação, além da fala, é a escrita. Tudo que ocorre deve ser relatado e por isso é importante que o profissional do Direito conheça os principais recursos do idioma.
Além de dominar o indispensável vocabulário especializado, ele precisa conhecer todos os recursos expressivos da escrita, as sutilezas semânticas, as ramificações etimológicas que as palavras mantêm entre si e a variada gama de estruturas sintáticas que a língua desenvolveu para caracterizar ênfases, ressalvas e atenuações.
O advogado deve escrever de maneira organizada, clara e precisa, tanto para se fazer entender como para que não seja interpretado mal. Não existe alguém que escreva mal e seja um bom advogado.
O vocabulário técnico
Não se deve abandonar os vocábulos técnicos da área jurídica, porém, deve-se tomar cuidado em alguns casos. O vocabulário técnico enriquece um bom texto, mas em excesso, o torna cansativo e antiquado. Existem três principais estilos diferentes: o superado e pretensioso – aquele que não sabe escrever e pensa que pode suprir essa deficiência escrevendo difícil; o moderno e pretensioso – o autor procura fugir do estilo antiquado, porém fica muito preso ao chamado juridiquês; o estilo moderno e adequado – o texto é claro para qualquer leitor de nível médio, as frases são curtas e os adjetivos estão empregados de maneira adequada. Foi dito tudo o que precisava ser dito e, apesar de técnico, a leitura