comunicação e expressão

INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
INTRODUÇÃO
O estado de São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Ocupa uma área de 248.808,8 Km2 e é a terceira unidade administrativa mais populosa da América, com 40 milhões de habitantes distribuídos em 645 municípios.
É o estado com maior PIB, representando cerca de 33,1% do total de riquezas produzidas no país, o segundo maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o segundo maior PIB per capita, a segunda menor taxa de mortalidade infantil e a quarta menor taxa de analfabetismo entre as unidades federativas do Brasil.
São Paulo conta com uma População Economicamente Ativa e Ocupada de 21.639.776 pessoas e abriga o maior parque industrial do Brasil com destaque nas áreas de agricultura e pecuária. No entanto, chama a atenção o número de trabalhadores que adoecem, se incapacitam permanentemente e o número que morrem devido a acidente de trabalho, evidenciando um ônus social e econômico para o país. As estatísticas oficiais revelam parte do problema, visto que representam apenas uma pequena parcela da população trabalhadora. O principal exemplo se refere às estatísticas da Previdência Social limitadas ao registro de doenças e agravos que acometeram os trabalhadores contribuintes do sistema previdenciário, ou seja, boa parte da população economicamente ativa não incluída neste universo (Santana et al,2009).
Por outro lado, tanto o IBGE quanto o Ministério da Saúde têm produzido dados a partir de uma série de estudos, pesquisas e políticas de incentivo ao processo de notificação em Saúde do Trabalhador. No entanto, ainda não representam a realidade epidemiológica do país. O quadro é claramente influenciado pela subnotificação das doenças e agravos. Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social de 2012,foram registrados no INSS cerca de 705,2 mil acidentes de trabalho, 244.866 corresponderam ao Estado de São Paulo, com registro de 5.574 casos de doenças do trabalho que, de acordo com a Classificação