comunicação via radio
Estados Unidos unificam sistema de rádio | Scientific American Brasil | Duetto Editorial
Uma lição dos ataques de 11 de setembro de 2001 foi a importância de policiais, bombeiros e outros agentes serem capazes de se comunicar. Muitos morreram por não receber o aviso para evacuação das torres do World Trade Center prestes a cair. Para resolver esse problema, o Departamento de
Segurança Interna dos Estados Unidos deu início no mês passado a um programa piloto para testar rádios multibanda que permitam aos agentes se comunicarem por meio de um número de diferentes radiofrequências. Enquanto isso, a tão esperada rede nacional de comunicação em banda larga ─ que se tornou realidade em junho, graças à liberação do espectro de radiodifusão quando o país mudou para a televisão digital ─ continua estagnada.
Os rádios das agências de segurança pública atualmente operam em frequências distintas, separadas, o que não permite, por exemplo, que um bombeiro se comunique com um policial. “Não existe uma banda única com espaço suficiente para todos os serviços de emergência”, explica David Boyd, diretor de comando, controle e interoperabilidade da Diretoria de Ciência e Tecnologia do Departamento de
Segurança. O resultado é que as agências de segurança pública foram forçadas a espalhar seus sinais nas quatro frequências disponíveis – isto é, 150, 400, 700 e 800 MHz.
Diversos fabricantes estão desenvolvendo rádios multibanda, mas no momento apenas a versão produzida pela Thales Communications, em Clarksburg, Maryland, atende aos critérios do
Departamento de Segurança Interna ─ o aparelho tem aproximadamente o mesmo tamanho e peso que os rádios usados pela polícia e outros serviços de emergência e não custa mais que US$ 5 mil, o mesmo preço dos rádios de banda única de alto desempenho, encontrados no mercado. (Eles devem trabalhar também com um kit auxiliar de energia que pode ser carregado por uma bateria.)
Neste semestre, a equipe de segurança