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O movimento artístico impressionismo (artes plásticas e música) surgiu na França ao final do século XIX, afim de inovar a arte da época que era conhecida até então como arte do realismo, que trazia em suas obras as imagens fieis do cotidiado das pessoas. Após a descoberta da fotografia, alguns artistas da época perceberam que era possível retratar outras percepções além do realismo vivenciado e a partir daí suas obras passaram a demonstrar também as impressões que lhes eram causadas ao retratarem determinadas imagens. Por conta dessas “impressões”, o movimento foi nomeado como impressionismo.
Uma das principais características do movimento é a utilização da ilusão de ótica formada pela luz, sem contornos exatos, causada apenas por reflexos e contrastes que eram desconhecidos pela maioria das pessoas. A partir dessa prática, os impressionistas mudaram os hábitos de pintura que eram feitos em locais fechados e passaram a realizar suas pinturas ao ar livre para poderem utilizar todas as tonalidades que a luz solar oferecia. Fazer arte nesse novo local totalmente natural, possibilitou os artistas a perceberem a beleza dos movimentos e dos sentimentos causados apenas por aquele ambiente. A ideia era colocar na tela de pintura, pinceladas de cores puras, uma ao lado da outra e com isso deixar que a ilusão de ótica desse o efeito de tons misturados. Ou seja, no impressionismo o elemento principal é a luz.
Em abril de 1874, na cidade de Paris, aconteceu a primeira Exposição de arte Impressionista no ateliê do fotógrafo Maurice Nadar. Esse evento contou com a participação dos artistas Claude Monet, Édouard Manet, Pierre-Auguste Renoir, Alfred Sisley, Edgar Degas e Camille Pissarro. Podemos considerar que esse evento foi um ponto de partida para a Arte Moderna.
A inovação trazida por esses pintores com suas de telas de tinta e luz causou uma super repercussão no mundo artístico por tratar-se não apenas de arte mas também de ciência.
A pintura