Comunicação integrada
Uma rápida visão sobre as principais teorias
Prof. Gilvan Araújo
Mestre em Comunicação Social
Todas as teorias da comunicação baseiam-se na tentativa de explicar como os meios de comunicação influenciam ou o porquê de sua influência no comportamento das pessoas.
Estes estudos começaram entre 1920 e 1950.
Assim, os estudos de comunicação passaram a focar na mídia seu principal objeto de pesquisa. Teoria da Agulha Hipodérmica
Também conhecida como Teoria da Bala Mágica
(1920) baseia-se na pesquisa sobre o efeito da propaganda e da mídia sobre o cotidiano das pessoas e no modelo behaviorista (comportamento), descrevendo o comportamento da massa com base nos efeitos da mídia sobre ela. Assim, em resumo, esta teoria diz que existe um estímulo-resposta no comportamento do receptor com base nos efeitos da mídia sobre ele.
A década de 1930 é considerada a época de ouro da Teoria da Agulha
Hipodérmica. O termo hipodérmico (ou seringa) mostra como o público é comparado aos tecidos do corpo humano e, ao ser atingido por uma substância – no caso, a informação – todo corpo social é atingido indistintamente. Assim, o receptor é um paciente frágil e fácil de ser
“anestesiado” pela dose
de informação recebida.
Teoria Empírico-Experimental
Conhecida também como Teoria da Abordagem da Persuasão, tenta superar a Teoria Hipodérmica, estudando a eficácia dos meios de comunicação de massa, a partir das características dos destinatários e perfil da audiência. Tal teoria é uma diretriz dos estudos de Harold Laswell, concluídos em 1948, que tratam do modelo de comunicação linear: quem diz?
(emissor) o que? (mensagem), através de que canal? (meio), com que efeito? (estímulo/resposta), para quem? (receptor).
Teoria dos Efeitos Limitados
Outra diretriz conseqüente dos estudos de Laswell, surgida em 1940, também conhecida como Teoria da Abordagem de Campo. É a primeira teoria a considerar importante a