Comunicação enfermeiro/paciente
O silêncio ajuda a concentração.
E, de fato você vai aprender a se comunicar de outro modo.
Seja atenciosa.
Só pense naquilo que você está fazendo.
Esteja “ali”.
Fale com o bebê com os olhos, com as mãos.
Com seu ser. FRÉDÉRICK LEBOYER
Introdução Para realizar um cuidado humanizado, integral e singular se faz necessário conhecer os sentimentos, vontades e necessidades da pessoa que cuidamos, para assim conseguirmos ressonância da nossa ação, além de podermos exercer um cuidado real, procurando desta maneira, diminuir o sofrimento presente no convívio com a doença.
DISCUSSÃO DOS DADOS A profissão de enfermagem tem o corpo humano como um dos campos de maior atividade na assistência prestada. Conhecer sobre os significados, as preferências, as reações, seu funcionamento físico e psicológico torna-se uma necessidade vital, uma atividade fundamental dentro do cotidiano do enfermeiro..
A comunicação pode ser classificada em: -verbal, referindo-se às palavras ditas ou escritas; e não-verbal, aquelas associadas aos gestos, silêncios, expressões faciais, entonação e timbre da voz, toque, aparência física, condições ambientais, posturas corporais, posição e distância corporal.
A comunicação não-verbal nos auxilia para que os sentimentos e os pensamentos sejam expressos, revelando também a coerência entre a intenção e o discurso. Pode-se citar que os objetivos da comunicação não-verbal são: complementar, contradizer ou substituir o verbal e/ou ainda, demonstrar e reconhecer os sentimentos.
Para alcançar uma comunicação efetiva, os profissionais de saúde precisam compreender melhor os fatores de interferência na percepção dos sinais não-verbais. De maneira sucinta, são eles: a motivação que impulsiona o querer se comunicar; as emoções e sentimentos que se vivencia no momento e no contexto; o conhecimento em si dos sinais da