COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
CURSO: LOGISTICA
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
PRECONCEITO INSTITUCIONAL
Prof.: Nildo Barbosa
Recife, 2014
INTRODUÇÃO
O racismo constitui, como se sabe, um mecanismo fundamental do poder utilizado historicamente para separar e dominar classes, raças, povos, etnias. Seu desenvolvimento moderno se deu com a colonização, com o genocídio colonizador. O racismo é, como disse Foucault o meio de introduzir um corte entre o que deve viver e o que deve morrer.
No contínuo biológico da espécie humana, o aparecimento das raças, a distinção das raças, a hierarquia das raças, a qualificação das raças, a distinção das raças, como boas, e de outras, ao contrário, como inferiores, tudo isso vai ser uma maneira de fragmentar esse campo do biológico de que o poder se incumbiu; uma maneira de defasar, no interior da população, uns grupos em relação aos outros.
O racismo faz justamente funcionar, faz atuar essa relação de tipo guerreiro, se você quer viver, é preciso que o outro morra de uma maneira que é inteiramente nova e que, precisamente, é compatível com o exercício do biopoder. No Brasil, negros e negras sofrem não só a discriminação racial devida ao preconceito racial e operada no plano privado, mas também e sobretudo o racismo institucional, que inspira e se materializa nas políticas estatais que lhes são dirigidas. Trata-se de discriminação racial praticada pelo Estado ao atuar de forma diferenciada em relação a esses segmentos populacionais, introduzindo em nossas cidades e em nossa sociedade, pela via das políticas públicas, um corte entre o que deve viver e o que deve morrer, a Faxina Étnica.
Na minha opinião a lei de cotas para inclusão dos negros em universidades federais trata-se de racismo, pois o negro não tem menos ou mais intelecto por conta de sua cor, o negro é discriminado pela sociedade porque é pobre e, ao mesmo tempo, é pobre porque é negro.
Quanto ao