Comunicação empresarial
As Relações Públicas e, por consequência, as atividades de Comunicação Empresarial, vieram para o Brasil nos anos 50, com as indústrias e as agências de propaganda dos Estados Unidos. Chegaram atraídas pelas vantagens oferecidas pelo governo do presidente Juscelino Kubitschek. Nesse primeiro contato, as atividades de comunicação desenvolvidas pelas empresas ou entidades eram absolutamente fragmentadas e pouco profissionalizadas. As mensagens empresariais dos anos 60 e 70 apontavam para algumas importantes mudanças em direção à implantação de uma cultura de comunicação nas empresas. Os profissionais de comunicação aos poucos vão chegando às empresas e, começa a ficar clara a importância do mercado de comunicação empresarial, com ênfase no produto. A década de 80 deu o impulso que faltava a comunicação empresarial, que passa efetivamente, a se constituir em um campo de trabalho promissor, atraindo profissionais de todas as áreas. Já nesse período, a comunicação organizacional tem sua ênfase na preocupação com a imagem das organizações. Nos anos 90, as empresas brasileiras começam a perceber que os consumidores não demandam apenas produtos e serviços, mas também o diálogo. Fica evidente que a comunicação passa a ser uma questão estratégica para as empresas. Atualmente, os profissionais já tem a consciência de como a comunicação é uma importante ferramenta estratégica de gestão. Hoje, se entende que a comunicação empresarial (Organizacional, Corporativa ou Institucional) compreende um conjunto complexo de atividades, ações, estratégias, produtos e processos desenvolvidos para reforçar a imagem de uma empresa ou entidade (sindicato, órgãos governamentais, ONGs, associações, universidades etc.) junto aos seus públicos de interesse (consumidores, empregados, formadores de opinião, classe política ou empresarial, acionistas, comunidade acadêmica ou financeira,