Comunicação de risco na saúde
A comunicação de risco pode ser definida como um processo interativo de troca de informação e opinião entre indivíduos, grupos e instituições, e que geralmente envolve múltiplas mensagens referentes à natureza do risco, podendo expressar preocupações, opiniões ou reações a mensagens de riscos ou a regimes jurídicos e institucionais de gestão de risco (HHS,2002,).
A Organização Mundial da Saúde reconhece que o papel de um especialista em comunicação de risco é essencial em vigilâncias epidemiológicas com riscos pandêmicos. (WHO, 2005)
A comunicação de risco é o principal instrumento na gestão de ameaça pandêmica, onde o objetivo é a divulgação de informação geral e setorizada de forma compreensível e cientificamente comprovada. (Almeida, 2007). Um plano de comunicação pró-ativa incentiva o público a adotar comportamentos protetores, facilita e aumenta vigilância de doenças, reduz a confusão e permite uma melhor utilização dos recursos - que são necessários para uma resposta eficaz. Após um longo processo de revisão de literaturas referentes a planejamento de estratégias em vigilância em saúde, a organização mundial da saúde identificou 5 etapas fundamentais na comunicação de risco pandêmicos de forma geral. Esses 5 tópicos são preconizados pela organização mundial de saúde como elementos básicos para a comunicação de risco e dentro de cada tópico há elementos e níveis organizacionais que devem ser planejados e executados afim de no final atingir esses tópicos. (WHO, 2008) 1. Confiança.
O princípio fundamental da comunicação de surto é comunicar como objetivo de construir, manter ou restaurar a confiança entre o público/população e os gerentes de surto. Sem essa confiança, a população não vai acreditar nas informações de saúde que é comunicada pelas autoridades de saúde durante um surto. 2. Anúncio Antecipado.
Anunciando cedo - mesmo com informações incompletas – impede rumores e desinformações. Quanto