Comunicaçao politica
Miguel Midões
Índice
1 Introdução
1
2 Eleições, aprendizagem cívica e áreas problemáticas 2
3 O Estudo do processo de Informação 5
4 Que futuro?
7
5 Conclusão
9
6 Bibliografia
11
1
Introdução
Encarar o tema da comunicação política no, e para além do século XXI, é questionar “que futuro?” Vigoram ainda hoje princípios e premissas de uma comunicação política, nascida na Grécia, pelo pai da Ciência Política, no século IV a.C., Aristóteles. Mas, este campo tem sofrido mutações várias, acima de tudo com a introdução e revolução da imagem como forma de comunicação. A Televisão, aliás, aparece-nos hoje como o local de destaque, central ao debate político ou “apolítico”, como tentarei explicar mais à frente.
Olhar hoje a comunicação política é ir mais longe do que pensar apenas na sua estrutura e no local onde ocorre, é sim olhar, pensar e a analisar os seus efeitos, como nos
∗
Trabalho realizado no âmbito do Mestrado em Comunicação Pública, Política e Intercultural, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,
2007/2008.
propõe Doris A. Graber, no seu artigo “Political Communication Faces the 21st Century”1 , publicado no Journal of Communication, em 2005. Da Comunicação Política fazem parte todos os processos como a construção, o envio, a recepção e o processamento das mensagens e, depois qual o impacto directo ou indirecto que podem ter em quem as recebe.
E, quem são os emissores da mensagem política? Como nos aperceberemos nos próximos capítulos como emissores de uma mensagem política não nos aparecem apenas os políticos ou os partidos políticos, surgemnos hoje nesta panorâmica agentes como; jornalistas, membros de grupos privados ou simples cidadãos.
Pensar que um jornalista ou um órgão de comunicação social pode veicular uma mensagem política leva-nos, depois, a questionar onde pairam os princípios éticos e morais deste grupo de profissionais. A resposta é simples quando a