comunicacao oral e escrita
Muito se fala da importância do momento da inserção da criança nos centros de educação, conhecida como adaptação, mais pouco se fala sobre a inserção da família neste contexto.
Grande engano pensarmos que somente o bebe ou a criança pequena é matriculada nos centros de educação. Junto, chegam as famílias reais, com as mais diferentes composições, culturas e credos, as quais, na maioria das vezes, não matriculam seus filhos pelo fato de o centro de educação ser o espaço mais indicado para um desenvolvimento saudável ou, ainda, porque nesse espaço encontram-se especialistas em desenvolvimento infantil e aprendizagem, mas matriculam pela necessidade. E é nesse aspecto da necessidade, que residem muitas angustias familiares, entre as quais a separação forçada.
A mãe é obrigada a se separar do filho, o qual julga indefeso. Geralmente, o motivo que leva a essa separação é a garantia da subsistência para essa criança e para o restante da família.
Esse processo de separação forçada gera sentimentos, entre os quais a culpa. Culpa que muitas vezes é potencializada por outros familiares que julgam e condenam essa mãe que deixa seu pequeno no centro de educação, por acreditarem que o melhor para a criança seria o convívio familiar com avós, tios ou com babas.
Acredito que o dialogo é uma valiosa ferramenta para tranquilizar a família bem como a postura de quem for responsável pela matricula a qual deve ser de respeito as duvidas, inquietações e angustias e de demonstração de segurança em todo o processo. Como diz o ditado popular “ a primeira impressão é a que fica” é diante dessa primeira comunicação que se é fortemente influenciado pela primeira impressão que se passa.
A família quer ter no primeiro momento da ida do filho ao centro de educação a confiança e segurança de estar deixando-o em um lugar limpo, acolhedor e estimulante, portanto é necessária uma postura profissional de quem os acolhe, a cordialidade,