Comunica o Total Libras
LIBRAS
SÃO LUÍS, 16 MAIO 2015.
COMUNICAÇÃO TOTAL
Pessoas com surdez encaram diversos entraves para participar da educação escolar devido a perda da audição e a forma como se estruturam as propostas educacionais das escolas. Diversas questões têm se cultivado em torno da educação escolar para pessoas com surdez, é um desafio, a proposta de educação escolar inclusiva que para ser realizada é forçoso ponderar que os alunos com surdez têm direito de acesso ao conhecimento, à acessibilidade, assim como ao atendimento educacional especializado. As disposições de educação escolar para pessoas com surdez centram-se ora na inserção desses alunos na escola comum ou em classes especiais, ora na escola especial para surdos. Há três vertentes educacionais: o Oralismo, a Comunicação Total e a abordagem por meio do Bilinguismo. Este trabalho tem como proposito explicar e detalhar um pouco mais sobre a vertente educacional denominada de comunicação total.
DESENVOLVIMENTO A Comunicação Total foi desenvolvida em meados de 1960, após o fracasso do Oralismo puro para muitos sujeitos surdos, que não tiveram o sucesso esperado na leitura de lábios e emissão de palavras.
De acordo com Sá (1999) o oralismo, não consegue atingir resultados satisfatórios por ocasionar déficits cognitivos, corroborando a manutenção do fracasso escolar, provocando dificuldades no relacionamento familiar, não acolhe o uso da Língua de Sinais, discrimina a cultura surda e nega a diferença entre surdos e ouvintes.
Dorothy Shifflet, professora secundária, mãe de uma menina surda, descontente com os métodos oralistas, começou a utilizar um método que combinava sinais, fala, leitura labial e treino auditivo, em uma escola na Califórnia, denominando seu trabalho de Total Approach – Abordagem Total. Assim, a Comunicação Total consistia no uso simultâneo de palavras e sinais, ou seja, no uso simultâneo de uma língua oral e de uma língua sinalizada. Portanto podemos definir a