Compósitos
Leves, fortes e resistentes à corrosão provocada pela água do mar e produtos químicos. Essas são algumas das características dos compósitos ou plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV). Os compósitos nasceram no exército norte-americano no início da Segunda Guerra Mundial. Alguns registros apontam também para a substituição do alumínio em peças do avião britânico Spitfire, usado na batalha contra os nazistas, como aplicação número zero do material. Seu desembarque oficial no Brasil ocorreu bem depois, em 1954, com a abertura da primeira fábrica de resina poliéster.
Enquanto o Brasil iniciava os desenvolvimentos dos materiais compósitos, o consumo mundial para esse material crescia de forma exponencial. A indústria, sobretudo norte-americana, despertava para as vantagens oferecidas até então exclusivamente ao setor bélico. Tanto é que em 1948, o primeiro tubo de poliéster reforçado com fibras de vidro foi fabricado nos EUA e instalado numa plataforma de petróleo. Na seqüência, a elevada resistência a corrosão do material o alçou ao posto de matéria-prima perfeita para a produção de tanques de produtos químicos.
No começo da década de 50, mais especificamente em 1953, os compósitos estrearam nas linhas de produção das montadoras americanas, quando foram usados para dar forma às carrocerias do Chevrolet Corvette.
Para se ter uma idéia do crescimento do mercado naquele período, os EUA consumiram 70.000 toneladas de compósitos em 1956, volume 30% acima do registrado um ano antes.
POLÍMEROS TERMOPLÁSTICOS E TERMOFIXOS
Polímeros denominados termoplásticos podem ser amolecidos, o que permite a deformação a partir de aumento de temperatura e aplicação de pressão. Quando resfriados, tais polímeros retomam a sua rigidez inicial. O comportamento desse tipo de polímero permite a produção, em larga escala, de produtos através de processos como a injeção ou extrusão com posterior termo-conformagem, como moldagem a sopro e vácuo-formagem (termoformagem),