compósito
O circo está armado para o compósito brilhar como protagonista e não mais como coadjuvante no universo do plástico. O setor entendeu ser esse o momento certo para, de forma madura, acompanhar sua evolução há tempos anunciada e, ao que parece inevitável. Os projetos governamentais em infraestrutura e a facilidade de crédito, somados aos esforços das companhias em melhorar sua qualificação e se inserir no hall da sustentabilidade, configuram o cenário ideal para o material deixar de ser visto como substituto e passar a ser uma das primeiras opções da indústria nacional.
FASE MATRIZ E DISPERSA
Tipicamente, os compósitos são classificados pelo material que forma a matriz que é a fase contínua, que envolve a outra fase, chamada reforço ou fase dispersa. As propriedades dos compósitos dependem de propriedades físicas e de factores inerentes às fases constituintes, como as suas quantidades relativas e a geometria da fase dispersam.
a)Concentração b)Tamanho c)Forma d)Distribuição e)Orientação
A fase matriz pode ser um metal, um polímero ou um cerâmico, que confere estrutura ao material compósito preenchendo os espaços vazios que ficam no reforço e mantendo-o na sua posição.
A fase dispersa ou reforço existe em diversas formas sendo a classificação mais geral feita em três categorias: compósitos particulados, compósitos de fibras descontínuas (whiskers) e compósitas de fibras contínuas. No geral, os constituintes do reforço dos compósitos proporcionam força e rigidez, mas também aumentam a resistência ao calor, corrosão e condutividade. O reforço pode ser feito para facultar todas ou apenas uma destas características dependendo dos requisitos exigidos pelo novo material. Para o reforço representar uma vantagem para o compósito este deve ser mais fortes e rígidos que a matriz e deve ser possível a sua troca quando se notar qualquer falha como vantagem. Deste modo a boa interação entre matriz e reforço pode ser garantida pela criação de