computação ubíqua e pervasiva
Dentre os assuntos e conceitos discutidos até o momento, duas questões iminentes tornan-se particularmente instigantes: qual a diferença entre os termos comunicação ubíqua e computação pervasiva? Como podem se relacionar os dois conceitos? Esta discussão foi suscitada ainda no segundo módulo da presente disciplina. A tarefa de tentar responder tais perguntas, além de configurar um exercício instigante e desafiador, poderá servir como alicerce para pensar os pervasive games.
No artigo O Computador do Século XXI, Mark Weiser (1991) - ex-cientista chefe do Centro de Pesquisas de Palo Alto, Estados Unidos - cunhou o termo computação ubíqua. O cientista previu que, num futuro próximo, os computadores estarão cada vez mais integrados e ocultos no ambiente natural do ser humano. Segundo o autor, Notebooks, laptops, knowledge navigators etc representam apenas mais um passo na direção de alcançar o verdadeiro potencial das tecnologias da informação. Weiser prega que o notebook, por exemplo, pode entendido como livro, carregado para inúmeros cantos. A tese defendida pelo autor sugere a metáfora de “100 computadores em uma sala”, ocultos e integrados ao ambiente humano. Ele compara com a evolução dos motores elétricos, que foram se integrando às máquinas do homem, até desaparecerem no interior destes aparelhos.
O termo computação pervasiva, por sua vez, foi introduzido pela IBM no mercado em 1998. Inicialmente, servia para vender a idéia de um “futuro” no qual as pessoas poderão ter acesso a serviços, especialmente o comércio eletrônico, de maneira rápida e igual usando estes aparelhos. A palavra pervasiva – derivada do inglês pervasive – não apresenta tradução em português No idioma original, seu sentido remete a “penetrante”, “infiltrador”. Ao mesmo tempo, significa “difundido”, “espalhado”, “difuso”, “universal”.
Relacionando os dois conceitos citados acima, podemos pensar que a computação ubíqua prega que os