Computação em Nuvem
Essa seção tem o objetivo de introduzir o tema de computação nas nuvens, apresentando a definição do termo, sobre a qual ainda há muitas controvérsias, e a uma breve história desse novo paradigma da computação. Nas seções seguintes, é realizada uma comparação entre um grid e uma nuvem, e são mostrados os componentes principais, os elementos da arquitetura, as vantagens e os desafios enfrentados e as pesquisas atuais da área.
1 – DEFINIÇÃO
O termo computação nas nuvens (do inglês cloud computing) está associado a um novo paradigma na área de computação. Basicamente, esse novo paradigma tende a deslocar a localização de toda a infra-estrutura computacional para a rede. Com isso, os custos de software e principalmente de hardware podem ser consideravelmente reduzidos.
Embora este assunto esteja sendo amplamente discutido nos dias de hoje, ainda não há uma definição completa do termo. Na literatura, podemos encontrar uma infinidade de definições que em algumas vezes podem ser semelhantes, e em outras podem apresentar conceitos diferentes. Por exemplo, alguns autores defendem que a escalabilidade e o uso otimizado dos recursos são características chave da computação nas nuvens, enquanto outros discordam, afirmando que esses elementos não são características, e sim requerimentos de uma infra-estrutura que suporta esse novo paradigma da computação.
A definição universal que foi elaborada considera principalmente três conceitos: virtualização, ou seja, a criação de ambientes virtuais para os usuários, escondendo as características físicas da plataforma computacional; escalabilidade, que diz respeito à capacidade de aumento ou redução do tamanho dos ambientes virtuais, caso seja necessário; e, por último, modelo pay-per-use, em que o usuário só paga por aquele serviço que consome. Essa definição encontra-se a seguir:
“Computação nas Nuvens, como o próprio nome sugere, engloba as chamadas nuvens, que são ambientes que possuem recursos (hardware,