Computação em nuvem
Jeff Jonas, da IBM: quebra-cabeças complicado
Apesar do nome comum, Jeff Jonas é um cara excêntrico. Foi o primeiro executivo da IBM a subir no palco durante o Information On Demand 2011, encontro realizado com cerca de dez mil participantes em Las Vegas (Nevada, EUA) no fim de outubro. Até então, tudo bem. Ele seria só mais um cara de negócios de uma multinacional centenária se não fosse por um detalhe: ele não é um cara de negócios. Todo o business que veio em sua carreira, hoje marcada pelo título de cientista chefe da gigante de software, foi motivado por algo que chama a atenção em sua fala e na forma como ele se comporta: sua genialidade inata. E o cara é bom.
Durante o evento, eu e mais alguns jornalistas da América Latina tivemos o prazer – sim, o prazer – de entrevistar Jonas. Extremamente simpático e com uma capacidade sem igual de explicar coisas extremamente complexas, ele comentou os efeitos que o Big Data – esse amontoado de dados que gira pelo mundo com a massificação da web – e a Inteligência Artificial têm e terão em nossas vidas.
Assim como outros gênios da computação, nascido na Califórinia, Jonas largou a faculdade no primeiro semestre de curso. Logo na sequência, abriu uma empresa de software, empolgado com um fato que acontecera poucos anos antes: quando estava no colegial, criou um processador de texto que, posteriormente, foi vendido para o sistema educacional de Los Angeles. “Eu ganhei algum dinheiro e fiquei impressionado. Eu fiz uma coisa por diversão e ganhei dinheiro”, comentou. Depois. O negócio não vingou e Jonas faliu. A saída? Morar em seu carro, espaço que serviu para a criação de centenas de outros sistemas de computador. “Criei sistemas de contabilidade, então aprendi sobre contabilidade. Criei sistemas de inventário, então aprendi sobre inventário. Pesquisei sobre sistemas de esgoto e como se faz modelos de esgoto para que os canos