Computadores Quânticos
Trabalho Tecnólogo de Analise de Sistemas // Turma “A
Computadores Quânticos
Essa máquina, que já começa a sair do plano teórico, teria a capacidade de resolver em segundos ou poucos minutos problemas que dariam milhares ou milhões de anos de trabalho para o mais moderno computador deste início de século denominado superposição de estados. E o passo lógico mais importante será criar-los e usar os poderes dos átomos e moléculas para executar as tarefas da memória e processamento. Hoje, cada bit de informação dentro dos computadores é representado por alguns bilhões de átomos. Porém, com base na lei de Moore, cada bit de informação, por volta de 2020, estará resumido a um único átomo, o que irá impor um limite físico ao desenvolvimento dos computadores. E, nessa escala de comprimento, não há saída: esse é o domínio da física quântica, teoria que nasceu no primeiro quarto do século passado e lida com os fenômenos na dimensão molecular, atômica e subatômica. A técnica permite resgatar uma parte da informação que antes se perdia na computação e na transmissão quântica de dados.
A lei de Moore implica que a tecnologia do silício está com seus dias contados. No entanto, o computador quântico só ganhou algum fôlego nas décadas seguintes, impulsionado por desenvolvimentos importantes. Em 1973, Charles Bennett, da empresa IBM, mostrou que seria possível fazer um computador no qual a informação que entra poderia ser recuperada a partir daquela que sai algo que, em certos casos, é impossível para os computadores clássicos (arquitetura de Von Neumann). Nove anos depois, Paul Benioff, do Laboratório Nacional Argonne (Estados Unidos), mostrou que a física quântica era o cenário natural para a máquina imaginada por Bennett, pois essa reversibilidade é uma característica natural dos fenômenos quânticos. Logo em seguida foi implantado o circuito integrado quântico é o mais complexo já construído dando uma