Computacao
Para falar de formatação de disco rígido é preciso diferenciar os dois tipos possíveis de formatação: a física e a lógica.
A formatação física não envolve directamente o usuário final. Na verdade, esta etapa pode quase ser considerada como uma das fases envolvidas na fabricação do dispositivo, já que consiste na preparação física do hardware para que ele possa ser utilizado logicamente. E ela só necessita ser feita uma vez, não podendo ser desfeita.
Esse tipo de formatação constrói, no disco ainda virgem, as trilhas e os sectores que serão utilizados para receber gravação de dados, e para que a cabeça de leitura consiga acede-los mais tarde.
A formatação que interessa ao usuário comum de computadores é a chamada formatação lógica. Ela é realizada no próprio sistema operacional e, ao fazê-la, o usuário tem que definir qual sistema de indexação ou organização de arquivos será utilizado.
Tal indexação é determinada principalmente pelo sistema operacional com o qual o disco será utilizado, organizando-o à maneira do SO. Na plataforma Microsoft, até o Windows 98, usava-se a formatação FAT32. A partir do Windows NT, passou-se a utilizar o NTFS.
FAT32 x NTFS
A primeira diferença entre os dois formatos diz respeito ao tamanho do HD. Segundo Julio Rim, gerente de produtos de TI da Samsung, o FAT32 só pode ser usado em discos de até 32 gigabytes, enquanto o NTFS suporta drives que chegam a 132 GB – apesar de, em ambos os casos, haver softwares que conseguem superar essa limitação.
As funcionalidades de ambos também são um pouco diferentes. O sistema FAT32 permite nomenclatura de arquivos limitada a apenas 8 caracteres, enquanto o NTFS suporta nomes de 256 toques.
O sistema NTFS ainda permite diferentes permissões de acesso aos documentos em função de distintos usuários – o que importantíssimo principalmente no ambiente empresarial. Além disso, o NTFS é mais seguro; comparado ao FAT32, a incidência de arquivos corrompidos é bem menor.