Compressão paralela às fibras
CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENHENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA
DISCIPLINA DE PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DA MADEIRA
Relatório de aulas Práticas
COMPRESSÃO AXIAL OU PARALELA ÀS FIBRAS
César Vinícius Cavalheiro Schwartz1
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Pelotas, 6 de junho de 2012. 1- Acadêmico do Curso de Engenharia Industrial Madeireira – UFPel – cv.schwartz@yahoo.com
1. INTRODUÇÃO
A resistência à tração paralela às fibras é avaliada com a aplicação de uma carga que efetua pressão no sentido das fibras da madeira, com velocidade controlada, até a sua ruptura. (MORESCHI, 2010, p.136).
Da mesma forma que nos ensaios para flexão estática, na avaliação das propriedades à compressão axial é usual a determinação do limite de elasticidade, para o cálculo do MOE.
Na face radial (sentido tangencial), a madeira é mais fraca que no sentido radial. Como conseqüência ocorre o deslizamento das fibras no sentido tangencial, com o avanço da deformação em um ângulo, de aproximadamente 60° em relação às fibras da madeira.
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Aplicar uma carga no sentido paralelo às fibras em corpos de prova de Eucalyptus grandis e Eucalyptus cloeziana, afim de obter o módulo de elasticidade e a resistência máxima à compressão axial de ambas as espécies.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Para a realização dos testes de compressão paralela às fibras, foi utilizada a norma ASTM D143. A célula de carga utilizada foi a de trinta toneladas e a velocidade foi de 0,6mm/min.
Primeiramente foi medida a massa específica de cada corpo de prova (um de cada espécie), através do método gravimétrico.
Logo após foram ligados o computador e a máquina de ensaios. No computador, foi aberto o programa TESC e nele foi selecionado o método (UFPel_ASTM – D143 Compressão).
Ainda no programa TESC, no menu Ensaio foram colocadas as medidas de largura (radial) e altura (tangencial) do corpo de prova a