Compressao Imagens
Qualquer processo que se proponha a exibição de uma imagem tem um objetivo comum : o olho de um observador. O olho , como no caso do cinema e da televisão , torna-se em alguns casos o elemento do sistema . Existe uma serie de parâmetros que leva-se em conta , desde o momento em que a imagem é subitamente exposta a retina e sua subsequente percepção ; como um conjunto de fenômenos físicos, químicos e nervosos. O tempo necessário a retina perceber e rearranjar os elementos participantes do mecanismo da visão e esse rearranjo é que proporciona a aptidão a um processamento de uma nova imagem é um tempo finito , da ordem de algumas frações de segundo e existe ainda o tempo necessário a percepção , que durante um período de mesma ordem, por isso , da existência desses períodos de tempo denomina-se persistência da visão.
Considerando que o tempo total da ação visual , isto é , a captação da imagem pela retina através de excitação luminosa , a percepção da mesma e o processo de rearranjo para a obtenção de nova imagem , fosse considerada nula , poderíamos sempre distinguir isoladamente , por exemplo , os raios da roda de uma bicicleta em movimento , fato não ocorrido na pratica, pois no sistema interagirem algumas grandezas como , velocidade e movimento de rotação , o olho “enxerga“ como se a roda da bicicleta ocupasse diferentes posições durante seu movimento de rotação , assim acima de uma certa velocidade , não consegue-se discernir os raios roda da bicicleta e os mesmos “parecem“ não existir.
Graças a essa limitação do olho , tornou-se possível a implementação de sistemas de cinema e televisão.
Uma cena ou um quadro em movimentação , nada mais é do que uma sucessão continua de ”infinitas” imagens estáticas , porem , como a implantação de um sistema com a sucessão de “infinitas” imagens estáticas seria impossível e impraticável , e aproveitando-se da limitação do olho , a persistência da visão , podemos tornar um sistema praticável com a