Compreender que a luz em um meio uniforme, desloca em linha reta e velocidade finita.
A propagação da luz constitui-se num dos melhores exemplos de movimento retilíneo e uniforme. Isto porque a luz é composta por partículas diminutas, de massa nula, conhecidas como fótons (fóton em grego significa luz). A luz se propaga, em meios homogêneos, como a água ou o espaço intergaláctico (entre as galáxias), em linha reta. Ademais, a velocidade da luz num meio homogêneo é constante.
Consequentemente, os fótons, que compõem a luz, se propagam em linha reta e com velocidade constante.
Como o fóton viaja sem interação, quer seja eletromagneticamente ou gravitacionalmente, pode-se prever que o fóton não se desvia do seu caminho enquanto viaja. Ele deve, portanto, propagar-se em linha reta. Como a luz é composta por fótons, podemos agora afirmar:
A luz se propaga em linha reta.
A luz é finita ou infinita?
Existia uma dúvida, desde a antiguidade, se a velocidade da luz era finita ou infinita.
Várias teorias surgiram com o decorrer do tempo, passando por ideias de René Descartes, filósofos e até de Galileu Galilei.
Porém essas teorias não obtiveram sucessos.
Somente em 1675 o dinamarquês Christensen Röme, foi a primeira pessoa a ter resultados positivos observando um satélite de Júpiter mas porém foi um resultado impreciso.
Quando a Terra estava em conjunção, ele mediu o intervalo de tempo que este satélite, que gira com velocidade constante, demora para entrar no cone de sombra do planeta e calculou o período do mesmo evento para quando a Terra e Júpiter estivessem em oposição. Ao fazer a medição, porém, verificou uma diferença de 996 segundos.
Então sua conclusão sobre a velocidade da luz era de 350 mil km/s. Atualmente aceita-se como medida exata da velocidade da luz, o valor de 299.792,458 km/s, obtido pelo Bureau Nacional de Padrões dos Estados Unidos, a partir da utilização de lasers. Tanto o metro como o segundo, são unidades derivadas desta