Compreendendo a fenomenologia e o existencialismo
INTRODUÇÃO
Com base na leitura dos textos sugeridos pela orientadora, reflexão sobre seus temas, e articulação e discussão em sala de aula, o textos a seguir compreendem o entendimento do surgimento do movimento fenomenológico existencialista, bem como, seu contexto histórico, visão e estrutura.
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1.
FENOMENOLOGIA
E
EXISTENCIALISMO:
ARTICULANDO
NEXOS, COSTURANDO SENTIDOS.
O movimento fenomenológico foi fundamentado por Edmund Husserl, matemático que após dedicar-se há alguns cursos de filosofia, decidiu aplicar-se a ela completamente. Essa nova visão, a “atitude fenomenológica” compreende a busca da verdade na realidade, do que não pode ser negado dado a sua evidência.
Influenciado por Brentano, Husserl trás a concepção de consciência como ato, ação que tenciona o sujeito ao mundo, consciência nesta visão não se trata de algo abstrato do campo psíquico, mas, trata-se da postura do sujeito diante do mundo e da vida.
Na crítica ao psicologismo em sua publicação em 1900 “Investigações Lógicas”, Husserl conceitua uma das bases do pensamento fenomenológico, a partir da visão do encontro dos fenômenos por eles mesmos, com a análise do que se apresenta puro e simplesmente, compreendendo assim também a intencionalidade da consciência como se dá, como se manifesta, o fenômeno em si e por si, já que, se há algo que não se mostra e não se pode verificar e alcançar por meio na análise do fenômeno, esta não representa o fenômeno e tão pouco sua consciência intencional.
Para alcançar o fenômeno dado por ele mesmo, Husserl chega ao conceito de Redução fenomenológica ou epoché, que compreende o abandono das técnicas no momento do encontro com o fenômeno, a suspensão de pensamentos teóricos e conceitos préestabelecidos, proporcionando o encontro com o fenômeno em sua integridade, a intencionalidade de sua consciência sem julgamentos e sem influência de todo e qualquer molde ou conclusão científica.
O encontro com a consciência