COMPRA DE VOTOS

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Ciência Política – 2012/2

Compra de Votos

Atualmente, está cada vez mais enraizado em nossa sociedade o desinteresse pela política. Muitas vezes somos surpreendidos com escândalos envolvendo políticos e inevitavelmente pensamos como estas pessoas chegaram até lá. Apesar de chocante, o número de candidatos, que se utiliza da compra de votos em períodos eleitorais, ainda é elevado. São trocas de favores, brindes, presentes; os políticos utilizam das necessidades alheias à seu próprio favor. Comumente, eles agem nas comunidades carentes, onde a pobreza e falta de instrução predomina. Mas não são raras as vezes que vemos estampadas em capas de jornais, pessoas de alto padrão participando de esquemas de compras de votos. Quando conseguimos chegar ao fato de que as pessoas “instruídas”, que necessariamente deveriam utilizar o seu dever de voto na busca de pessoas éticas e honestas, também estão “vendendo/manipulando” seus votos, fica claro porque a cada dia que passa temos mais casos de corrupção. Políticos que se utilizam de métodos ilegais para se promover (compra de votos e suborno), deixam evidente que se tornarão representantes corruptos. Outro fato peculiar, é que muito se especula sobre a desonestidade dos políticos (compra de votos, superfaturamentos, nepotismo, caixa 2, etc..). Porém devemos observar que os políticos são pessoas saídas do seio da sociedade e é dela que trazem consigo a propensão de se apoderar do que não lhes pertence.
É inevitável negar que estamos inseridos num contexto cultural onde se é comum: “permanecer com um troco a mais num caixa de supermercado, utilizar-se de um recurso para sonegar imposto de renda, estacionar na vaga destinada a deficientes físicos, fazer um “gato” na TV por assinatura, levar para casa canetas e envelopes da empresa ou órgão público onde trabalha, ficar com o dinheiro de uma carteira achada na rua, levar consigo uma toalha do