compostagem e vermicompostagem
Fernando Henrique Centenaro Martinho
Aquidauana – MS
Setembro de 2011
INTRODUÇÃO
A atividade zootécnica de animais praticada pelo homem para consumo de proteína de origem animal, traz consigo geração de resíduos que muitas vezes não recebem importância adequada por parte do mesmo.
Alguns resíduo da atividade como carcaças de animais, restos de parição, resíduos de abatedouro e incubatórios, também as próprias excreções dos animais podem propagar doenças, causar odores desagradáveis atraindo macro e micro vetores (PAIVA, 2006).
O grande problema do aquecimento global causado pelos gases de efeito estufa (GEE) tem relação como aumento da concentração de determinados gases como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). A produção destes gases ocorre em condições de anaerobiose por intermédio de arqueas metanogênicas (ZAHN et al., 2001).
A compostagem moderna é uma forma de acelerar a decomposição da matéria orgânica, por meio da ação de bactérias e fungos, igual como ocorreria no meio ambiente. Os sólidos biodegradáveis da matéria orgânica são convertidos para um estado estável que pode ser manejado, estocado e aplicado como adubo orgânico, sem efeitos nocivos ao meio ambiente, desde que utilizado na dosagem adequada (ORRICO et al., 2007).
De acordo com Kiehl (1985) matéria orgânica do ponto de vista químico, é toda substância que em sua estrutura química apresente o carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N) e outros elementos como o enxofre
(S), sendo assim a matéria orgânica só pode prover de componentes dos reinos animal e vegetal.
Na tentativa de buscar maiores melhorias para compostagem, introduziu-se a vermicultura no processo, agregando ação direta das minhocas e a produção humos. Os estudos sobre a vermicompostagem vem demonstrando eficiência do uso de minhocas no processo, principalmente quando pequenas quantidades de composto são postos em contato com a