Composição bromatológica do resíduo de algodoeira

Anais da 49a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia
A produção animal no mundo em transformação
Brasília – DF, 23 a 26 de Julho de 2012

Composição bromatológica do resíduo de algodoeira amonizado com doses crescentes de uréia1 Ivanildo de Souza Corte2 Danilo Gusmão de Quadros3, Alexandro Pereira Andrade4, Heraldo Namorato de Souza5, Daiane dos Santos Soares2, Demontier Alves dos Santos2, Osvaldo Fernandes Júnior2, José Ricardo Pereira Rocha2
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Financiado pela PETROBRAS. Discente Faculdade de Agronomia – UNEB – Campus IX, Barreiras, Bahia, Brasil. Prof. da Faculdade de Agronomia, Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Campus IX, Barreiras, BA. E-mail: [e-mail] 4 Doutorando em Zootecnia – UESB, Itapetinga, Bahia, Brasil. Bolsista da FAPESB. E-mail: [e-mail] 5 PETROBRAS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Resumoa: Objetivou-se avaliar a composição bromatológica do resíduo de algodoeira amonizado com doses crescentes de uréia. O experimento utilizou um DIC, com 5 tratamentos e quatro repetições, sendo conduzido na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Barreiras – BA. Os tratamentos foram cinco doses de uréia (0, 2, 4, 6 e 8%) com base na matéria seca em 1 kg de resíduo. A uréia foi diluída em água e depois misturada ao resíduo em um balde e colocados em sacos de polietileno, que foram fechados, deixando agir por 40 dias. Foram avaliados os teores de MS, PB, FDN, FDA, celulose, hemicelulose e lignina. Houve um comportamento quadrático para o teor de MS. Para as outras variáveis houve um efeito linear, sendo que a PB obteve um aumento, enquanto que os teores de FDN, FDA, hemicelulose, celulose e lignina, apresentaram redução com o tratamento com a uréia. A amonização com uréia melhorou o valor nutricional do resíduo de algodoeira, em virtude da elevação do teor protéico e redução da fração fibrosa, principalmente da celulose e lignina. Portanto, deve ser recomendada a utilização do resíduo de algodoeira na