Compositores Ocidentais
Filho ilegítimo do príncipe Imeretinsky, da Geórgi, Aleksandr Porfirievitch Borodin, nasceu em São Petesburgo em 1833 e foi um homem das artes e da ciência. Foi um importante estudioso da química orgânica e ainda um dos grandes nomes da música russa.
Na música, sua obra é curta, porém de grande importância. Foi um membro do Grupo dos Cinco, um grupo que visava o abandono da cultura ocidental na música, que era composto por Mussorgsky, Balakirev, Cui e Dargomichki, onde Borodin era o maior compositor entre eles.
Borodin foi autor de três sinfonias compostas entre 1867 e 1887, o poema sinfônico "Nas estepes da Ásia Central" (1880), dois quartetos, "Mentiu para a morte de Mussorgsky" (1881), "Pequena Suíte" e "Scherzo" para piano (1885). Sua obra-prima foi sem sombra de dúvidas "O Príncipe Igor", composição a qual ele se dedicou por dezoito anos, e acabou por se tornar o primeiro épico nacional russo.
Se casou com uma pianista russa de nome Eketerina Serguéievna Propóva e teve com elas três filhos. Um infarto o matou em 27 de fevereiro de 1887.
Manuel de Falla
Manuel de Falla foi um música espanhol nascido em Cádiz em 1876, era filho de músicos e assim recebeu sua primeira educação musical quando criança. Foi viver em Madrid por volta de 1890, onde aprendeu a tocar piano.
Ao conhecer o músico Felipe Pedrel em 1901, a sua carreira foi influenciada significativamente. Pedrel, o mestre do catalão, despertou em Falla um interesse pela música flamenca espanhola, especialmente pelo canto jondo.
Dentre suas composições destacam-se: “Noites nos Jardins de Espanha” (1909-1915) para orquestra e piano, as óperas “Vida breve” (1913), “El amor brujo” (1915) e “O chapéu de três pontas” (1919), e o Concerto para Cravo e sete instrumentos (1923-1926).
Ele viveu e escreveu em Paris, Madrid e Granada. Em setembro de 1939, após a Guerra Civil, ele foi para o exílio na Argentina. Morreu em Alta Gracia (Argentina), em novembro de 1946. Seus restos mortais