Comportamento reprodutivo em Mamíferos
Introdução
A classe dos mamíferos é a mais conhecida pois inclui o homem, os animais domésticos mais comuns, e famosos animais selvagens. Segundo POUGH et al. (2008), os mamíferos têm grande diversidade morfológica, e nenhum outro táxon de vertebrados possui formas tão diferenciadas. Possuindo uma diversidade de espécies de 4800. Um mamífero pode ser definido como um animal cuja fêmea possui glândulas mamárias. Essas glândulas terminam em tetas - com exceção dos monotremados, que o leite escorre no pêlo. Em todas as espécies o leite materno é o primeiro alimento do animal recém-nascido. Além desta característica fundamental, os mamíferos têm muitas outras comuns a todos, incluindo quatro membros e pele coberta de pêlos. Todos os mamíferos, sem exceção, possuem pêlos, alguns modificados. A reprodução sempre é precedida de acasalamento verdadeiro. Os mamíferos são vivíparos (os filhotes se desenvolvem dentro do organismo da mãe), menos nos Monotremados. Nos marsupiais (Metatheria) a fêmea dá à luz um filhote embrionário que termina seu desenvolvimento no marsúpio, uma bolsa ventral materna. Nos placentários (Eutheria) o embrião se desenvolve inteiramente no útero materno, ao qual se liga pela placenta.
Quando se trata de acasalamento, os animais selvagens fazem suas próprias regras. De monotremados enrolando suas caudas a bonobos com comportamento sexual quase humano. De modo geral os machos querem acasalar com quantas fêmeas forem possíveis, com o objetivo de fertilizar o mais óvulos. As fêmeas são um pouco mais seletivas, preferindo acasalar com os melhores machos para fertilizar seus óvulos. O resultado é a necessidade de exibição de caracteres e a poliginia - a estratégia de acasalamento mais comum no reino animal - em que os machos competem por acesso a um harém de fêmeas reprodutoras. Essa seleção sexual tende a favorecer as adaptações que aumentam o sucesso reprodutivo, como por exemplo um grande