Comportamento organizacional

No Brasil o empreendedorismo ganhou corpo em 1990, com a criação do SEBRAE. Antes disso quase não se falava em empreendedorismo, até porque o ambiente, tanto econômico como político, não eram propícios no país. Uma década depois o país já apareceu como a nação que possuía a melhor relação entre o número de habitantes que começam um novo negócio e o total da população, sendo um em cada oito adultos. Historicamente, no nosso país a taxa de empreendedorismo de necessidade (pessoa que se aventura por falta de opção, ou seja, pessoas que empreendem por estarem desempregadas, por exemplo) é superior à taxa de empreendedorismo de oportunidade (pessoa visionária que planeja primeiramente). Mas nos últimos tempos ocorreu uma melhora nesta relação e as expectativas para os próximos anos são ainda mais otimistas, pois o Brasil está buscando a otimização do seu empreendedorismo de oportunidade, já que a criação de uma empresa por si só não leva ao desenvolvimento econômico, esses negócios devem estar focados nas oportunidades de mercado para que a economia se desenvolva. Num primeiro momento o empreendedor identifica a área com a qual possui afinidade e se tem vocação para atuar no ramo. Depois estuda o mercado, vê se este é favorável (tem clientes? Tem fornecedores? Tem recursos necessários?) busca informações sobre o ramo, se capacita e indispensavelmente, planeja. Em um segundo momento, já tendo colocado o negócio em funcionamento, os desafios não param, pelo contrario, são ainda maiores, já que no Brasil 22% das mortes das empresas ocorrem nos dois primeiros anos de existência. Nessa etapa o empreendedor precisa ter atitude de protagonista, deve assumir a liderança, atrair pessoas capacitadas (principalmente nas áreas que não domina), cuidar das relações de trabalho, tirar vantagem do ambiente restrito que existe na pequena empresa, compreender as expectativas e competências de seus colaboradores (dando a cada um tratamento personalizado) cultivar valores