Comportamento organizacional
Spread bancário é a diferença entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que eles cobram ao conceder um empréstimo para uma pessoa física ou jurídica. No valor do spread bancário estão embutidos também impostos como o IOF e o CPMF. Nesse contexto, o termo inglês "spread"significa "margem".
Essa margem financeira cobrada pelo banco e outras instituições financeiras, é um valor que varia de banco para banco e acresce à habitual taxa de juro cobrada pelo empréstimo.
Para os bancos, quanto maior o spread, maior é o lucro nas suas operações. O spread bancário brasileiro é um dos mais altos do mundo, o que gera muitas críticas, uma vez que é um dinheiro que poderia estar fazendo girar a economia e não ser totalmente utilizado pelos bancos.
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Juros dos bancos caem ao nível mais baixo, mas inadimplência segue alta
Em setembro, taxa média de juros chegou a 29,9% ao ano; nível de atrasos, no entanto, segue no nível recorde de 5,9% desde julho, puxado pela inadimplência das pessoas físicas
26 de outubro de 2012 | 22h 08
BRASÍLIA - Seis meses depois de os bancos públicos iniciarem a política do governo de redução das taxas de juros, o custo dos empréstimos bancários atingiu o menor patamar das estatísticas oficiais. Apesar do crédito mais barato, a inadimplência de consumidores e empresas subiu neste período e se mantém há três meses no nível mais alto da série histórica iniciada em junho de 2000 pelo Banco Central.
Dados do BC mostram que, em setembro, a taxa média de juros chegou a 29,9% ao ano. Nos dois últimos trimestres, houve redução dos juros tanto para consumidores quanto para empresas, incluindo linhas como cheque especial, crédito pessoal, veículos e capital de giro.
O nível de atrasos, no entanto, segue no nível recorde de 5,9% desde julho, puxado pela inadimplência das pessoas físicas, que corresponde a 7,9% das suas dívidas, maior porcentual desde o fim de 2009.