Comportamento organizacional
ADMINISTRANDO A DIVERSIDADE DA FORÇA DE TRABALHO
Um dos desafios mais importantes e abrangentes enfrentados pelas organizações hoje em dia é a adaptação às diferenças entre as pessoas. O tempo utilizado para descrever esse desafio é diversidade da força de trabalho. Enquanto a globalização enfoca as diferenças entre pessoas de diferentes países, a diversidade da força de trabalho enfoca as diferenças entre as pessoas em um determinado país. A diversidade da força de trabalho significa que as organizações estão se tornando mais heterogêneas em termos de raça, etnia e sexo de seus participantes. Mas o termo também se aplica a qualquer pessoa que fuja da norma convencional. Além dos grupos mais óbvios – mulheres, negros, latinos, asiáticos - , também se incluem na diversidade os deficientes físicos, os representantes da terceira idade e os homossexuais. Essa situação é comum praticamente em todo o mundo, especialmente no Canadá, na Austrália, na África do Sul e no Japão, além dos países europeus e dos Estados Unidos. Os executivos no Canadá e na Austrália, por exemplo, têm sido obrigados a se adaptar aos grandes fluxos de trabalhadores asiáticos. A “nova” África do Sul está se caracterizando pelo número cada vez maior de negros em posições-chave, técnica e administrativamente. As mulheres, tradicionalmente relegadas a trabalhos temporários mal-remunerados no Japão, agora estão galgando posições de chefia. Os acordos com os sindicatos dentro da criação da União Européia, que abriu as fronteiras em grande parte da Europa Ocidental, aumentaram a diversidade de mão-de-obra nas empresas que operam em países como Alemanha, Portugal, Itália e França. Costumávamos adotar a abordagem da fusão quanto às diferenças nas organizações, assumindo que as pessoas que eram diferentes automaticamente gostariam de ser assimiladas com rapidez. Hoje em dia, contudo, reconhecemos que os trabalhadores não deixam de lado seus valores