Comportamento organizacional
Diferenças de temperamento e comportamento entre os colaboradores podem tanto enriquecer como prejudicar a empresa; a boa notícia é que isso pode ser trabalhado
Toda empresa tem colaboradores com comportamentos distintos: o expansivo e brincalhão, que costuma ganhar a simpatia de todos; o mais acomodado, sempre levando as piores broncas; o líder natural, focado em resultados e objetivos; o calado e introspectivo, às vezes surpreendente na execução de determinadas tarefas. Enfim, inúmeros tipos de personalidades que, quando combinadas, podem fazer maravilhas pelos resultados e faturamentos de um empreendimento ou arruiná-lo. Na opinião do escritor, economista e terapeuta comportamental, Jamil Albuquerque, a maneira como a 'combinação' de temperamentos dos funcionários influi nos resultados da empresa e no clima organizacional é, pelo menos em parte, do chefe. "Cada gestor tem que saber como estimular as virtudes e minimizar os vícios comportamentais dos seus colaboradores. Quem está comandando precisa desenvolver a arte de lidar com pessoas difíceis; as melhores atitudes são acolher, corrigir e apoiar", afirma. Os profissionais, por outro lado, devem atentar para a moderação dentro do ambiente de trabalho, sob pena de prejudicar a própria carreira. Jamil explica que os excessos decorrentes dos vícios podem resultar em atitudes consideradas 'gravíssimas'. "A falta do senso de equipe, preconceitos, não saber se comunicar, não se enquadrar nas normas da empresa, pessimismo, o excesso de reclamações; tudo isso traz implicações negativas, tanto para a empresa quanto para o profissional", diz.
Ilustração: Felipe Spencer
Virtudes Para superar as falhas comportamentais, as virtudes podem e devem ser trabalhadas tanto pelos gestores quanto pelos próprios profissionais. Jamil acredita que entre as qualidades e habilidades procuradas no temperamento profissional estão a visão, inspiração,