Comportamento Operante
Os reflexos, condicionados ou não, referem-se principalmente a fisiologia interna do organismo. Muitas vezes estamos mais interessados, entretanto, no comportamento que produz algum efeito no mundo ao redor. As consequências do comportamento podem retroagir sobre o organismo, o que pode levar a alteração da probabilidade do comportamento ocorrer novamente. A partir da análise experimental, será possível tornar uma nação mais clara de “recompensa” e “punição”, que se referem a esse efeito.
Uma das primeiras tentativas de estudar mudanças ocasionadas pelas consequências do comportamento foi feita por E. L. Thorndike em 1898. Seus experimentos geraram uma controvérsia considerada interessante naquele tempo. Darwin, ao insistir na continuidade das espécies, abalou a crença de que o homem, com sua habilidade de pensar, era único entre os animais. Após experimentos repetidos com um gato, Thorndike não observou nenhum “processo de raciocínio” e argumentava que não era necessário supô-lo como explicação. Descreveu seus resultados dizendo que parte do comportamento foi-se “estabelecendo” após certas consequências, o que chamou de “Lei do Efeito”.
Thorndike observou que o comportamento ocorreu cada vez mais prontamente e, através de anotações e projeções em gráficos, construiu uma “curva de aprendizagem”, que se tornou conhecida como demonstração de um processo quantitativo no comportamento, e assim, um avanço importante. Desde então muitas curvas semelhantes foram registradas, e tornaram-se capítulos sobre a aprendizagem nos textos de Psicologia. Entretanto, as curvas de aprendizagem não descrevem o processo básico pelo qual os comportamentos se estabeleceram, pois dependia também do comportamento selecionado como “bem-sucedido” pelo experimentador, pelas características dos aparelhos e se o comportamento era comum ou raro quando comparado a outros comportamentos.
As curvas de aprendizagem mostram como vários