comportamento humano
Postado em 25 de Novembro, 2013. http://ordemlivre.org/
Autor Diogo Ramos Coelho
Dizem que economistas, em geral, oferecem duas explicações possíveis sobre determinado fenômeno – e uma terceira, para explicar por que as duas anteriores não funcionaram. Na economia, os estudos sobre o desenvolvimento, sobre os hiatos dos desempenhos econômicos entre sociedades e países, sobre a riqueza e a pobreza das nações, são marcados por divergências e debates. O que torna um país rico? Ou melhor: o que é possível fazer para promover o crescimento econômico? As respostas são amplas e variadas – porém são essenciais para definir o bem-estar de uma sociedade, os rumos da política, e a sua renda no final do mês.
Em geral, jornalistas, políticos e estudantes olham para o Produto Interno Bruto (PIB) para saber como está a saúde econômica de um país. O PIB abrange o conjunto de bens e serviços finais produzidos numa economia em determinado período de tempo. Ou seja, desde o pãozinho produzido na padaria da esquina até uma luxuosa casa, tudo entra no cálculo do PIB.
O cálculo do PIB, por sua vez, é um enorme desafio contábil. Como calcular todos os bens e serviços de um país – e evitar repetições nessa contagem? Para facilitar esse cálculo, leva-se em consideração apenas o valor dos bens e serviços finais – isto é, o pãozinho entra no cálculo, mas a farinha utilizada na produção daquele pãozinho não. Outro ponto importante: se o cálculo do PIB é feito anualmente, um fogão produzido em 2012 não vai entrar no cálculo do PIB em 2013. Só entram no cálculo os bens e serviços finais produzidos no país naquele determinado ano.
O PIB é calculado pela soma de quatro componentes: consumo, investimentos, gastos públicos e saldo da balança comercial (a diferença entre importações e exportações). Uma vez que o PIB é o principal indicador do tamanho de uma economia, cabe então perguntar: o que determina sua