comportamento felino
Gatos de uma comunidade
Diferentemente dos cães, os gatos apresentam uma organização social peculiar e característica, que lembra seus ancestrais selvagens, especialmente em ambientes rurais.
A organização social felina está centrada em dois grupos sociais: um em que a organização social é centrada nas fêmeas reprodutoras e em sua descendência e no qual os machos, após o início das manifestações sexuais, são expulsos do grupo – trata-se de um sistema matriarcal matrilinear – e um segundo grupo, composto por machos, chamado de fraternidade, no qual os mais velhos mantêm um sistema de lutas por fêmeas e pela defesa do território, ensinando animais mais jovens, expulsos pelas fêmeas do grupo dominante. Após os acasalamentos, os machos retornam para seus territórios.
No campo, os felinos se relacionam em comunidades, denominadas aparentadas, por se formarem por grupos de uma descendência comum.
Nas cidades, as comunidades acabam se formando por indivíduos da vizinhança. É o que ocorre quando animais de diferentes procedências são reunidos em um ambiente, como é o caso de uma casa.
Têm hábitos de reuniões em grupos, mas dificuldade no relacionamento social por falta de identificação, que, com o tempo, pode evoluir para resultados positivos (de aceitação e convívio) ou negativos (de constantes brigas e disputas).
Na relação social dos felinos de estimação, existe uma importante marcação territorial que delineia áreas de descanso, áreas de circulação e áreas comuns de encontros, delimitados e demarcados por arranhaduras e urina.
Os felinos, em quaisquer locais, apresentam o hábito natural de caçar, muito mais por brincadeira que por necessidade alimentar, uma vez que podem buscar fontes de alimentação em diversos sítios, como as casas vizinhas.
Interações de gatos da mesma colônia se dão por uma variedade de formas incluindo, aproximações, toques, comportamento de limpeza social, vocalizações, comportamento de corte, cópulas, lutas e