Comportamento dos povos antigos 2
A eutanásia não é da modernidade, a historiografia mostra que muitos eram os povos que a praticavam, vejamos alguns desses povos que a praticava e como eles executavam-na:
Celtas: povo indo-europeu, organizados em tribos, espalhados pela maior parte do oeste da Europa. Os celtas eliminavam as crianças que nasciam com alguma deformidade e matavam os idosos (até mesmo os próprios pais e avós), quando estes eram julgados desnecessários para a sociedade, ou seja, não contribuíam mais para o enriquecimento da nação.
Povos nômades e alguns índios brasileiros: esses povos tinham como prática semelhante matar os velhos, doentes terminais ou gravemente feridos para que estes não sejam deixados à própria sorte em meio às feras e aos inimigos.
Indianos: na Índia antiga os doentes incuráveis eram lançados ao rio Ganges após obstruírem seus olhos e narinas com barro, geralmente com a premissa de não espalhar a cólera divina.
Germanos: tinham como prática matar os enfermos incuráveis; na região da Birmânia, tantos os enfermos incuráveis, como os velhos eram enterrados vivos.
Eslavos: povos que viviam por toda a Europa central e oriental. Nestes povos, os filhos tinham, como costume, precipitar a vida de seus pais quando estes já estivessem com idade bem avançada.
Escandinavos: povos provenientes da península escandinava, ao norte da Europa, assim como os eslavos, os filhos matavam os pais com idade avançada.
Espartanos: cidade-estado grega extremamente militarizada, na qual a sociedade exigia a perfeição dos seus cidadãos desde o nascimento (um exemplo de eugenia), ou seja, os recém-nascidos que nasciam com alguma deformidade, má formação ou não fossem robustos os suficientes para a vida militar eram lançados do alto do monte Taijeto.
Atenienses: em Atenas cabia ao senado ateniense o poder de facultar sobre a eliminação dos mais velhos e dos doentes incuráveis dando-lhes um veneno (conium maculatum – bebida venenosa).
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