Comportamento do Investidor
Disciplina: Comportamento do Investidor
Nomes:
Juliana Cenedes Prudente de Oliveira
Feliphe Pereira
Situação 1
A pessoa envolvida nesta situação é um cliente do segmento Private da instituição financeira na qual os integrantes do grupo trabalham. O cliente é funcionário aposentado da mesma instituição financeira (chegou a ocupar o cargo de vice-presidente).
De acordo com as informações do suitability, o perfil do cliente é agressivo, com patrimônio financeiro alocado principalmente em renda variável (80%). Deste total alocado em renda variável, 75% está concentrado em ações da própria instituição financeira na qual trabalhou.
O cliente recebeu no início de 2014 um valor significativo de herança pelo falecimento do pai. Por decisão própria, decidiu alocar o recurso recebido em mais ações da instituição financeira para a qual trabalhou. O início de 2014 foi marcado por um fraco ingresso de capital externo, diante das ameaças de rebaixamento no rating soberano do Brasil, e por uma crescente aversão ao risco dos países emergentes, em meio à desaceleração econômica na China e à retirada dos estímulos monetários nos Estados Unidos (o ambiente para a Bolsa doméstica não parecia muito promissor).
Identificamos no cliente um excesso de confiança, pois ele superestimou sua habilidade no julgamento da qualidade da empresa na qual estava investindo (segundo palavras do próprio cliente, ele melhor do que ninguém sabia como aquela empresa funcionava). Além disso, repetia inúmeras vezes que a “chance daquela empresa falir era de - 300%”. Podemos considerar também um viés emocional no cliente (oriundo da paixão e gratidão pela carreira que percorreu na instituição financeira) que sempre se mostrou super otimista em relação aos benefícios que a empresa investida poderia lhe proporcionar.
Possíveis soluções:
Apresentar ao cliente, através de uma análise detalhada de uma carteira de ações (composta inclusive com