Comportamento do ar em camara de vidros insulados
1) O comportamento do ar em uma câmara selada entre vidros 2) O ponto de orvalho 3) Porque uma câmara de ar deve ser totalmente vedada 4) O comportamento da câmara quando não está totalmente vedada
1) O comportamento do ar em uma câmara selada entre vidros A câmara selada entre vidros possibilita conforto térmico no ambiente, funcionando como parede isolante. A temperatura que atinge o vidro externo (quente ou frio) não afeta diretamente o vidro interno, separado por uma câmara de 20/27mm, por não haver correntes térmicas capazes de produzir troca de calor ou frio de um vidro para outro. O ar represado deve ser seco o suficiente para não haver condensação interna caso a temperatura de um dos vidros chegue a ser inferior a temperatura de orvalho do ar represado, ou seja, do ponto de condensação da água contida no ar. Para que isso seja possível, nos perfis perimetrais de alumínio, que formam a câmara, é colocado um secante químico que tem a função de absorver a umidade residual do ar represado, resultando num ambiente de ar SECO mesmo a temperaturas negativas. Esta condição é fundamental para o bom desempenho da câmara e para não ter embaçamento irreversível interno aos vidros. Condição indispensável, também, é que a câmara seja efetivamente selada para não haver contaminação com o ar úmido externo durante os anos de expectativa de uso dos vidros. A presença de persiana dentro da câmara traz enormes benefícios de conforto térmico porque a radiação solar é refletida para o exterior antes de atingir e esquentar o ambiente, mas requer muita atenção quanto aos materiais a serem utilizados, que devem ser “No Fog” (resistentes a constantes ciclos de alta temperatura sem emanação de solventes de tintas e componentes plásticos), uma vez que parte do calor é absorvido pelas lâminas podendo assim a câmara atingir temperaturas de até 70°. 2) O ponto de orvalho (condensação) Porque quando o ar