Comportamento desajustado
De inicio precisamos saber que os psicólogos usam inúmeras palavras alternativas ao se referir ao comportamento desajustado, tais como: comportamento anormal, desajustamento, psicopatologia, doença mental, distúrbio emocional ou psiquiátrico e distúrbio psicológico, porem todos tem o mesmo significado.
Se pensarmos na avaliação de critérios clínicos, inúmeros problemas tornarão evidentes. Primeiro, os clínicos fazem uma suposição que invariavelmente não é verdadeira. Com isso eles sugerem que o grau de desvio é o que separa o ajustado do desajustado. Os desajustados mostram maior dificuldade intelectual.
Devido ao vários problemas com os critérios clínicos, muitos especialistas em saúde mental evitam usar termos como anormal, já que implica a existência de diretrizes absolutas. Preferem utilizar o termo desajustamento ou comportamento desajustado, ou seja, palavras que sugerem que a conduta em questão desvia dos padrões culturais para uma situação especifica.
Os psiquiatras assumiram a responsabilidade de gerar o sistema oficial, que é descrito plenamente no Diagnostic and statiscal manual of mental disorders (DSM). Atualmente esta sendo utilizada a 3ª edição do DSM, que inclui aproximadamente 230 diagnósticos diferentes, enquadrados em 15 categorias principais.
Porem, já esta claro que o DSM-III não é a palavra final em classificação de problemas mentais, no entanto, muitos psicólogos consideram-no um grande aperfeiçoamento do sistema anterior.
Críticos do DSM-III citam inúmeras falhas. Especialmente os psicólogos que objetam contra sua tendência de converter hábitos e dilemas humanos, como parar de fumar, em perturbações mentais, com a implicação de serem semelhantes a doenças.
Surge então uma questão, por que classificar o comportamento desajustado, afinal antes de poder fazê-lo com exatidão? I. Benefícios da classificação
Oferece muitas vantagens, dentre varias, pode-se citar que simplificaria