Comportamento da taxa de secagem das madeiras de eucalipto das espécies eucalyptus saligna, eucalyptus tereticornis e corymbia citriodora em estufa solar em relação à secagem ao ar livre
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Trabalho final da disciplina de Cálculo 1 - Aplicações do cálculo na Engenharia Industrial Madeireira Prof. Dr. Régis Quadros - Entrega do trabalho dia 28 de junho de 2011.COMPORTAMENTO DA TAXA DE SECAGEM DAS MADEIRAS DE EUCALIPTO DAS ESPÉCIES EUCALYPTUS SALIGNA, EUCALYPTUS TERETICORNIS E CORYMBIA CITRIODORA EM ESTUFA SOLAR EM RELAÇÃO À SECAGEM AO AR LIVRE FAVA, Mirian Rosa. Universidade Federal de Pelotas – Centro de Engenharias 1 INTRODUÇÃO Há atualmente várias atividades agroflorestais que dependem de estruturas cobertas de vidro ou plástico translúcido – as chamadas estufas. Entre essas atividades, mais recentemente, vem se desenvolvendo a secagem de madeira à baixa temperatura (< 50º), que é feita através de estufas solares. Trata-se de um processo intermediário entre a secagem ao ar livre, em que não há controle das variáveis, e a secagem em estufa convencional, onde há controle das variáveis e o processo é dotado de aquecimento. Além disso, a secagem em estufa solar vem sendo recomendada por alguns autores (SANTINI, 1981) como alternativa de substituição dos métodos que apresentam elevados custos de investimento, manutenção e consumo energético. O Brasil, por ser um país tropical e, consequentemente favorecido do ponto de vista de radiação solar, tem grande potencial para o desenvolvimento desta técnica, e mais especificamente na Região Norte, diversas pesquisas estão sendo realizadas com o objetivo de aperfeiçoar esta metodologia no que diz respeito aos processos construtivos e de funcionamento. Em 1987, os pesquisadores do Inpa, Roland Vetter e Humberto Macedo, começaram estudos com protótipos construídos pelo Centro de Pesquisas de Produtos Florestais (CPPF) para avaliar o tempo necessário para secar diversos tipos de madeira, de acordo com sua espessura, densidade e umidade, antes da instalação dos primeiros secadores em 1990, que viriam a ser destinados a pequenos e médios empresários dos setores de marchetaria, serrarias e moveleiro de todo o País