Complicações endovenosas
Infelizmente, a terapia endovenosa predispõe a vários riscos, inclusive complicações locais e sistêmicas. As complicações sistêmicas ocorrem com menor freqüência, mas, na maioria das vezes, são mais sérias do que as complicações locais e incluem sobrecarga circulatória, embolismo aéreo, reação febril e infecção.
SOBRECARGA HÍDRICA.
A sobrecarga do sistema circulatório com soluções endovenosas em excesso irá causar um aumento da pressão arterial e da pressão venosa central, dispnéia intensa e cianose. Os outros sinais e sintomas incluem tosse e pálpebras edemaciadas. As causas possíveis incluem infusão rápida de uma solução EV ou doença hepática, renal ou cardíaca. Isso tem possibilidade de ocorrer em pacientes com cardiopatia e é a chamada sobrecarga circulatória.
O tratamento da sobrecarga circulatória é a diminuição da velocidade da administração EV, monitorizarão freqüente dos sinais vitais, avaliação dos ruídos pulmonares e colocação do paciente numa posição de Fowler alta. Os médicos devem ser contactados imediatamente. Essa complicação pode ser evitada usando-se uma bomba de infusão EV e monitorizando cuidadosamente todas as infusões. As complicações as sobrecarga circulatória incluem a insuficiência cardíaca congestiva e o edema pulmonar.
EMBOLIA GASOSA.
O perigo da embolia gasosa está sempre presente, embora não ocorra com freqüência. Em geral está ligada à canulação de veias centrais. A presença de embolia gasosa pode ser manifestada por dispnéia e cianose; hipotensão; pulso rápido e fraco; perda da consciência; e dor no tórax, ombro e região inferior do dorso. O tratamento dessa complicação é clampear imediatamente o cateter, colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo na posição de Trendelenburg, avaliar os sinais vitais e os ruídos pulmonares e administrar oxigênio. A embolia gasosa pode ser evitada usando-se o adaptador de Luer-Lok em todas as linhas. As complicações da