Complexometria

UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Relatórios de Química Analítica Quantitativa

Alunos: Brenda Queiroz, Danielle Palhão e José Lucas Gomes
Curso: Farmácia – 4º semestre
Professor: Sergehi

COMPLEXOMETRIA
Determinção de cálcio e magnésio com EDTA

Introdução

A volumetria com formação de complexos, ou complexometria, baseia-se em reações que envolvem um íon metálico M e um ligante L com formação de um complexo suficientemente estável.
Os ligantes polidentados, que têm 2 ou mais grupos complexantes na molécula, são excepcionalmente úteis para titulações de íons metálicos. Tais ligantes, chamados de agentes quelantes, reagem com os metais em uma única etapa, evitando, assim, as complicações das reações em etapas. Além disso, são mais seletivos do que os ligantes monodentados.
O uso do ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) e de outros ácidos aminocarboxílicos, posteriormente, ampliou o campo da análise complexiométrica. Os ácidos aminocarboxílicos formam complexos do tipo 1:1, solúveis em água e são bastantes estáveis com a maioria dos metais, inclusive os alcalino-terrosos. A grande maioria das aplicações da complexometria com ácidos aminocarboxílicos baseia-se no uso do EDTA. O EDTA é um ligante hexadentado contendo 6 átomos capazes de atuar como doares de pares de elétrons, sendo 4 átomos de oxigênio provenientes dos grupos carboxílicos e 2 átomos de nitrogênio. Em soluções fortemente básicas (pH > 12) todos os grupos carboxílicos estão desprotonados e o EDTA forma complexos estáveis, do tipo 1:1, com quase todos os metais multivalentes.

As soluções de EDTA são bastante estáveis e podem ser estocadas por longos períodos sem nenhuma alteração significativa em sua concentração. A água empregada na preparação dessas soluções, especialmente as soluções diluídas, deverá estar isenta de traços de íons polivalentes. A estocagem prolongada deve ser feita em recipientes de polietileno, uma vez que os frascos de vidro liberam, com o tempo,