Complexometria

1- INTRODUÇÃO
Compostos de coordenação podem ser classificados como sendo um átomo metálico rodeado por um conjunto de ligantes, sendo o ligante um átomo ou uma molécula que pode ter existência independente. A teoria que explica a ligação existente em complexos de coordenação é a Teoria de Werner, a qual diz que os complexos apresentam dois tipos de valências; primárias na qual o complexo existe na forma de um íon positivo, e secundárias na qual a valência seria igual ao número de átomos ligantes coordenados ao metal, também conhecido como número de coordenação. Existem, também, outras teorias que explicam as ligações entre o metal e os ligantes que são a TLV (Teoria de Ligação de Valência), TCC (Teoria do Campo Cristalino) e TOM (Teoria do Orbital Molecular). A formação de complexos de coordenação é favorecida por alguns fatores, como a obtenção de uma configuração de gás nobre, íons pequenos de carga elevada com orbitais vazios com energias adequadas e a formação de complexos simétricos e com elevada Energia de Estabilização do Campo Cristalino. Como exemplo o composto de coordenação [Co(NH3)6]3+:

Compostos de coordenação podem assumir diversas geometrias como tetraédrica, octaédrica, bipirâmide trigonal e outras. Sendo que, em cada geometria, tem se os orbitais “d” direcionados, ou não, diretamente aos ligantes. Isso interfere deretamente na energia do sistema, já que há uma interação maior quando as cargas estão mais próximas. A natureza do metal e do ligante também são importantíssimos na verificação de possíveis desdobramentos de energia dentro do sistema, sendo estes desdobramentos ocasionados devido a uma variação, mesmo que temporária, na geometria molecular, sendo então conhecida como efeito Janh Teller.

2- OBJETIVOS
Constatar, através da visualização de cores e precipitação, a força de um ligante em relação ao outro, utilizando artifício de trocas sucessivas de ligantes e fazer inferência quanto às possíveis geometrias das moléculas