Complexo do alemão: turismo, análise sociológica e problemas sociais
O Complexo do Alemão é um conjunto de treze favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro e durante muitos anos sua área foi considerada uma das mais violentas da cidade.
Poucos moradores da cidade do Rio de Janeiro sabem que o Morro do Alemão se trata de um bairro oficial desde 1993. Embora partes de suas áreas sejam muitas vezes tratadas como partes dos bairros vizinhos: Ramos, Penha, Olaria, Inhaúma e Bonsucesso.
Considerada hoje uma das maiores e mais populosas favelas do Rio, o Complexo do Alemão era uma enorme fazenda até o final dos anos 40. Seu primeiro proprietário foi um imigrante de origem Polonesa e por conta de sua aparência, os moradores da região passaram a se referir ao dono daquelas terras como “Alemão”.
O terreno do “Alemão”, aos poucos foi sendo vendido para famílias que procuravam moradia barata na Zona Norte. Na década de 60, houve um grande fluxo de migrantes nordestinos para o morro. A explosão demográfica só ocorreu na década de 80, quando o então governador Leonel Brizola autorizou as invasões e a favela se multiplicou.
No início dos anos 90 começou a ser erguido o império das armas no complexo. A história de 20 anos de domínio do tráfico começou a ser escrita por Orlando Conceição Filho, o Orlando jogador. Este acabou sendo morto numa emboscada por outro traficante, Eraldo Pinto de Medeiros, o UÊ. Entre guerras e batalhas, mortes e traições, o Complexo do Alemão se denominava Comando Vermelho (CV).
Essa região, que é composta por 15 favelas (Morro da Baiana, Morro do Alemão, Alvorada, Matinha, Morro dos Mineiros, Nova Brasília, Pedra do Sapo, Palmeiras, Fazendinha, Grota, Morro da Chatuba, Caracol, Favelinha, Caixa D’água e Morro do Adeus). É também conhecida pelos Bailes Funk, os mais conhecidos ficam na Chatuba e Grota. Nesses bailes, além do funk o consumo de drogas e o sexo eram predominantes no local.
Atualmente, o Complexo do Alemão está sendo alvo de um dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento