Complexo de édipo disfuncional
Quando o pai e a mãe não têm uma boa relação, pode ocorrer o Complexo de Édipo Disfuncional, ou seja, como o pai não tem desejo, afetividade ou satisfação dentro da sua relação afetiva ele não se importa com a atenção que a mãe dedica ao filho, ou seja, não faz o corte. Pois neste caso, não há um relacionamento homem/mulher, entre o pai e a mãe. O pai age como pai, irmão, e não como marido. E a mãe também não faz o corte, elegendo o filho ao papel de “parceiro “, como forma de “substituir “ a carência marital.
Essa ausência de afetividade entre o casal ou da ausência do papel de pai, pode gerar consequências na personalidade do menino, que futuramente poderá ter dificuldade de se relacionar com outra mulher, elegendo a mãe como foco na sua afetividade, e muitas vezes não se casar para cuidar da mãe. Ou apenas se relacionar com mulheres mais velhas, ou que tenham o perfil da mãe, ou que seja aprovada pela mãe. Uma mulher que não roube ele de sua mãe. Nem a mãe dele. E na ausência da mãe cuide dele como a mãe cuidava. Ou que seja para ele a mãe que ele não teve, e gostaria de ter. E pode inclusive, não ter um bom relacionamento sexual com a esposa por inconscientemente acreditar que estaria traindo sua mãe.
Quando a figura do pai é completamente ausente na relação, a tendência é a mãe deixar o filho ocupar o papel do masculino. E ela acaba por assumir dois papéis, o papel de mãe, mulher, e de pai do seu filho, querendo ensiná-lo a como ser homem. Finalizando Se os pais e as pessoas de maneira geral soubessem o quanto a relação afetiva que as crianças vivenciam na infância é importante para a construção de sua identidade pessoal, social e sexual, tratariam de conhecer melhor como se dá esse processo de desenvolvimento, pois quando uma criança cresce dentro de um relacionamento disfuncional, seja, por troca de papéis, seja pelo aspecto afetivo esse processo não completa.
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