Competências Comportamentais
Estado de Minas, 20/03/2011.
Fonte: http://noticias.admitese.com.br/empregos/template_interna_noticias,id_noticias=42946&id_sessoes=305/tem plate_interna_noticias.shtml Critérios de seleção para contratações não se limitam mais às qualidades profissionais.
Recrutadores estão cada vez mais interessados na postura e no comportamento dos candidatos Monique Renne/CB/D.A Press
Por causa das atitudes intolerantes de uma exfuncionária, Fernando Lott acabou desmoralizado pela sua equipe.
Capacitações, diplomas no exterior, línguas estrangeiras faladas e escritas com fluência no currículo. Tudo isso é importante na hora da contratação e até determinante se o cargo exige tais competências. Mas, hoje, os empregadores não se limitam a esses critérios ao escolher um profissional: eles prezam e veem como essencial o comportamento dos candidatos. Avaliam a capacidade de comunicação, de interação e de se relacionar antes de bater o martelo. Porém, mesmo depois de superar o crivo de uma seleção, os fatores emocionais ainda podem fazer o selecionado perder o emprego.
Segundo pesquisa realizada pela Catho, os principais fatores que levam à demissão estão relacionados ao mau comportamento dos funcionários.
O levantamento aponta que três das cinco principais razões para demissão estão relacionadas com características pessoais dos empregados. Não ter bom relacionamento com a equipe, por exemplo, foi apontado por 17,8% dos 12.122 profissionais de empresas privadas em todo o país entrevistados como motivo de demissões. Já a falta de dinamismo corresponde a 3% e a inaptidão para a liderança, a 11,3%. Para o consultor em gestão de pessoas e autor do livro "Por que a gente é do jeito que a gente é?",
Eduardo Ferraz, isso acontece porque as organizações contratam pelo currículo, mas dispensam pelas atitudes. "A gente vê indivíduos com currículos brilhantes que são demitidos entre três e seis meses nas empresas", pontua.
Isso pode acontecer por