Competitividade e tendências na gestão da cadeia de suprimentos. sintese de texto
Referência: Karla Sousa Da Motta, Mônica Maria Mendes Luna, Wattson Perales, Luís Filipe Azevedo De Oliveira. Competitividade e tendências na gestão da cadeia de suprimentos.
Síntese do texto:
Este artigo apresenta os temas relacionados à competitividade na gestão da cadeia de suprimentos, recorrentes na produção científica especializada na área de engenharia de produção. Os autores enfatizam, no entanto, a definição aqui adotada para “cadeia de suprimentos” é a do dicionário APICS, American Association Inventory Control Society (COX, BLACKSTONE; SPENSER, 1995): “os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto de consumo de um produto acabado”.
Na mesma linha dos trabalhos anteriores e com base em um estudo de caso da Unilever americana, Barreto (2009) apresenta as seis melhores práticas a serem seguidas pelas empresas de classe mundial, são elas: Segmentação de fornecedores com foco na agregação de valor; Alinhamento dos fornecedores com a estratégia da cadeia de suprimentos; Gestão do funil de inovações funcionais; Tradução das necessidades da produção baseada na demanda em estratégia de suprimento; Controle global através de uma matriz; Aceitação e gestão do fato de que fornecedores e produção estão em estágios diferentes.
A gestão da cadeia de suprimentos também influi na formulação de políticas públicas e o desenvolvimento econômico depende além da existência de uma infra-estrutura adequada, da organização dos vários agentes da cadeia de suprimentos, os quais devem garantir a continuidade dos fluxos de produtos para o consumo interno e/ou externo.
A importância do conceito de sustentabilidade é destaque também no trabalho de Beamon (2008). Para a autora as cadeias de suprimentos globais se deparam com uma nova era de oportunidades e desafios, onde as operações necessárias ao fornecimento de bens e serviços são fortemente pressionadas a considerar aspectos