Compet Ncias
Parte 1
O que é ser um leitor competente?
Qual o sentido do termo competência nas práticas de leitura? São questões como essas que norteiam a relação de ensino e aprendizagem da leitura.
A leitura deve ser considerada uma prática social, uma prática interativa e um ato de comunicação.
A leitura e a escrita são ações muito presentes no nosso dia a dia, compondo a base da comunicação humana.
Talvez a leitura esteja mais presente na nossa vida diária do que a escrita, pois a utilizamos em vários e diferentes contextos Paulo Freire nos diz em Pedagogia do Oprimido que é “Preciso ler o mundo para ler a palavra com competência” Ler é muito mais do que uma simples operação de decodificação da linguagem escrita. Nesse sentido, ler ultrapassa o domínio da escrita. O leitor competente é aquele que compreende o mundo em que está inserido, sua realidade social e seu funcionamento.
Primeiramente, é preciso “ler o mundo”, conforme as palavras de Paulo Freire.
Ler é interagir, interpretar e compreender.
Por isso, o processo de leitura vai além do simples processo de decodificação da linguagem escrita.
A leitura dá condições de optar, decidir sobre o universo que nos toca. Ler é dar contexto a todos os textos.
Quem lê pensa, adquire forma própria de pensar e não aceita a interpretação oficial de tudo. Quem lê desestrutura universos dos padrões convencionais e reorganiza o mundo por meio da palavra.
A leitura é para a vida uma maneira de encontrar-se e ampliar perspectivas.
Essa é a leitura competente.
Esse é o leitor competente.
Esse é o sentido do termo competente nas práticas de leitura.
O Desafio da Leitura
Parte 2
A leitura é um ato de significação.
Significação: processo de construção de sentidos. Os processos de significação da leitura tentam compreender sua prática e as relações de sentido com o mundo.
Por isso, a leitura é também um processo de interação. Ao atribuir sentido ao que se lê, o leitor compreende o mundo a sua volta, criando assim