Comperj

A Escolha da instalação do COMPERJ no Município de Itaboraí-RJ e suas Contradições no Território; traz a reflexão real dos danos causados pela instalação do COMPERJ em Itaboraí. Assim como a autora, Yana dos Santos Moysés descreve que a política de desenvolvimento ainda se baseia na capacidade de gerar lucro em curto prazo, mesmo que deixemos de lado os danos causados.
Temos visto as taxas de crescimento econômico e progresso da técnica crescer, porém, não tem sido sinônimo de desenvolvimento. Pelo contrário, de fato a satisfação das necessidades básicas seria o principal objeto.

O COMPERJ é uma esperança viva para o crescimento econômico, desenvolvimento e modernidade para todo o Estado do Rio de Janeiro, mas os que estão de longe assistindo todo esse avanço não vivenciam diretamente as conseqüências socioespaciais na região.
O RIMA do COMPERJ mostra as principais características para a escolha de Itaboraí para ser sede do “desenvolvimento”. E tamanhas são as possibilidades não só para uma renovação econômica como ambiental.

Segundo o mesmo relatório um Corredor Ecológico prevê o plantio de quatro milhões de mudas. Desreterritorializações das comunidades na área da empresa e também nas proximidades onde temos o Mosaico da Mata Atlântica (APA) de Guapimirim levaram os questionamentos em relação à localização do pólo. Entende-se que toda desreterritorialização está acompanhada de reterritorialização.

A escolha do espaço físico para a implantação da refinaria no município de Itaboraí foi a mais indesejável do ponto de vista ambiental.(IBAMA – ICMBIO/ p. 3 do artigo). Por essa escolha temos previsto a construção de um terminal portuário próprio para Itaboraí, que trará conseqüenciais negativas diretas no manguezal da APA de Guapimirim e da Estação Ecológica (ESEC) da Guanabara.

Importante observar que entre as três localidades que foram estudadas para sua implantação, Itaboraí possui mais áreas de preservações em sua volta. A opção seria a mais